sexta-feira

Polícia técnica descobre digitais na grana de petistas para compra de dossiê fajuto




Como um homem público pode ser levado a sério se usa o vale-tudo para se manter no poder?

(A campanha a presidência terminou hoje na TV e eu também encerro o meu blog. Não tenho saúde (coração) pra aguentar desonestidade reinante. Agradeço o carinho de todos. Que Deus nos proteja!)

quarta-feira

Intromissão diplomática (Afinal, quem governa País? O presidente eleito em 2002 ou o PT?)



Governo boliviano "aperta" negociação com a Petrobrás, exigindo que até sábado se resolva sobre os planos de confisco de bens alheios no país. O estranho nessa "posição" foi aparecer, falando pelo Brasil, o coordenador da campanha de Lula e presidente do Partido dos Trabalhadores MARCO AURÉLIO GARCIA. Dizendo que se for o caso a Petrobrás sai da Bolívia. Pura encenação, Marco Aurélio tem como chefes no Foro São Paulo figuras como Hugo Cháves e Fidel Castro. Marco Aurélio é secretário desse forum comunista, do qual participam ativamente, com representantes na direção, as Farc. Não bastasse isso, a diplomacia profissional brasileira se vê constrangida pela intromissão, em contenda diplomática, de um presidente de partido político.
Thomaz Magalhães

sábado

Numa Exata bifurcação

Por Márcio Accioly

As investigações a respeito da compra do dossiê contra os tucanos deságuam, sem variações, no interior do gabinete presidencial. Com o envolvimento inescapável de figuras que privam da intimidade de Dom Luiz Inácio (PT-SP). Jurar desconhecimento dos fatos é exigir demais da boa-fé dos circunstantes.

Não bastassem as presenças de Jorge Lorenzetti, “analista de risco e mídia da área de inteligência da campanha” pela reeleição (além de churrasqueiro de nosso amável beberrão) e Hamilton Lacerda, “coordenador de comunicação” da campanha de Aloizio Mercadante (PT), ao governo paulista, figuras de proa não deixam de surgir.

A Polícia Federal descobriu agora que o ex-ministro chefe da Casa Civil (Zé Dirceu), deputado federal cassado por corrupção, esteve muito ativo nos dias que antecederam as prisões, disparando telefonemas aos principais acusados.

Mas, apesar de provas, traços e indícios, o presidente da República expõe sinais de imbatibilidade eleitoral, ampliando a distância em pontos percentuais que o separam de seu principal concorrente na corrida ao Palácio do Planalto.

Afinal, que está acontecendo no nosso Brasil? Como explicar tal coletiva insensibilidade diante de tão graves fatos, exibindo cruamente o comportamento criminoso dessa quadrilha montada pelo mais alto mandatário?

O procurador-geral da República já denunciou 40 dos principais membros da administração federal, pintando cenário de horrores na forma de atuação. Seus métodos nada ficam a dever à hierarquia funcional de estruturadas organizações mafiosas.

A perigosa indiferença que se percebe na maioria, no entanto, parece encontrar ressonância no sentimento de inutilidade diante das ocorrências. Como se cada qual soubesse por antecipação que “nada disso é pra valer”. O que está em disputa é apenas o poder pelo poder, sem nenhuma preocupação ética e moral pelo que quer que seja.

Não fosse assim, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-92), absolvido em todos os processos a que respondeu no Supremo Tribunal Federal, não teria sido agora eleito senador (2007-15).

Nem o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) seria um dos principais conselheiros de Dom Luiz Inácio, apesar de denunciado por desvio de verbas da Sudam e depois de renunciar a mandato senatorial na chuva de acusações contra ele disparadas ao se tornar presidente do Senado (2001).

O que se constata é a desmoralização absoluta das instituições, conduzidas por bucaneiros e falsários cujo objetivo revelado é o de se locupletar nos cofres públicos, navegando em mordomias e benesses intermináveis.

Não existe a menor preocupação com relação aos rumos nacionais, num país onde a educação se esboroa. O que se vê é o aparelhamento estatal no emprego de integrantes partidários, pessoas sem qualificação que desmontam as instituições e prevalecem através da intimidação.

Seja qual for o vencedor dessa disputa presidencial, já se sabe que nada disso irá terminar bem. O País se encontra dividido: entre banqueiros que amealham lucros fantásticos como jamais se imaginou e miseráveis contemplados pela bolsa-esmola que nada mais é do que a compra aberta e descarada de votos.

No imprensado, as classes médias, desorientadas e sem noção do que fazer. Sem liderança, sem ponto de apoio e sem ter a quem apelar. O problema fundamental é a não existência de instituição capaz de segurar a crise que se avizinha. Com o País dividido e a bandalheira oficializada, vai ser um salve-se quem puder.

Márcio Accioly é Jornalista.

segunda-feira

Lula no Roda Viva



Pergunta: "O PT fechou acordo com o PL em troca de dinheiro, R$ 10 milhões, como admitiu Valdemar da Costa Neto?" (Renata Lo Prete, jornalista)

Resposta: "Ah, o PL pediu ajuda para a sua campanha. Mas eu nunca soube de nada” / "Eu reclamei ao Delúbio" / "é mais uma “sandice” que acontece na política" . (Lula, presidente e candidato a re-eleição)

Finalmente! Lula confessa que sabia do crime. Uffa!!!

DICIONÁRIO DE CAMPANHA

Dicionários são as masmorras das palavras. Mas a língua é solta e a segurança é frágil. As prisioneiras por vezes escapam do cárcere. Uma vez em liberdade, buscam o disfarce de novos significados. De tempos em tempos, são recapturadas. E voltam ao calabouço de cara renovada. Vários nomes, vocábulos e siglas vagueiam pela cena eleitoral de 2006 à procura da máscara mais conveniente. Enquanto as algemas do dicionário não os alcançam, vai abaixo uma tentativa de desmascará-los:

- Alckmin: uma calva à procura de idéias;

- Aloprado: indivíduo que busca no birô de ‘inteligência’ de campanha um álibi para a falta de miolos; pilhado em flagrante, atinge a perfeição, tornando-se perfeito idiota;

- Brasil: o insolúvel levado longe demais;

- Corrupção: com um r providencialmente dobrado e um p que, embora mudo, não consegue ocultar o rabo do ç, sempre à mostra, é uma palavra cuja terminação, ão, denuncia o desejo de expansão;

- Cristovam: uma idéia à procura de votos;

- Democracia: regime tão maravilhosamente perfeito quanto qualquer outra mentira; sistema político cuja mobilidade permite a um operário atingir o auge da desfaçatez burguesa;

- Excluído: fatalidade embutida no modelo; revolta que trocou o inconformismo pelo cartão do Bolsa Família;

- Heloisa: camiseta branca, sem slogam; pessoa capaz de falat dez vezes antes de pensar;

- Lula: Molusco cefalópode, dibranquiado, decápode, loliginídeo, de coloração avermelhada, podendo mudar de cor segundo a conveniência; em situações de perigo, perde o olfato e a visão;

- Povo: fera de muitas cabeças que, quando bem adulada, lambe e balança o rabo; multidão obsoleta que, desavisada de sua própria inutilidade, continua se reproduzindo desordenadamente;

- PMDB: organização partidária com fins lucrativos;

- PFL: legenda que busca um casamento, em regime de comunhão de males, com qualquer outra que reúna condições de chegar ao poder;

- PSDB: um tipo de social-democrata que ambiciona voltar ao poder para complementar a execução do programa do PFL;

- PSOL: espécie de galinha que promete pôr o Sol; esquerda que, não tendo ainda vencido na vida, não pôde virar direita;

- PT: partido que abandonou a ideologia para cair na vida;

- Programa: peça de campanha que anota coisas definitivas sem definir as coisas;

- Reeleição: estatuto que faculta a um jóquei cego o direito de continuar cavalgando, por mais quatro anos, uma mula sem-cabeça;

- Tucano: ave piciforme, ranfastídea, da qual há quatro espécies brasileiras reunidas no gênero Ramphastos e uma espécie que, organizada sob o gênero político, confere às demais uma péssima reputação.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Visionário!


"No Brasil é assim. Quando um pobre rouba, vai para a cadeia. Quando um rico rouba, vira ministro". (Lula, em 1988, a Monica Bergamo, na "Folha").

Braços-Direitos

José Dirceu

Presidente do PT, coordenou contatos políticos durante a campanha e é o homem-forte de Lula. Unificou o partido e abafou as vozes radicais, sendo por isso acusado internamente, muitas vezes, de usar "mão-de-ferro". Foi um dos responsáveies pela política de alianças do partido.

Antônio Palocci

Prefeito licenciado de Ribeirão Preto, é figura em ascensão e voz ultramoderada do PT, coordenou o programa de governo de Lula. É a principal ponte entre o partido e o empresariado. Assumiu a coordenação da campanha após a morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, em 20 de janeiro de 2002.

Luiz Gushiken

O segundo em comando de Dirceu, figura histórica do PT e amigo pessoal de Lula, coordenou a campanha de 1998. Especialista em Previdência, foi deputado federal e presidente do PT. É dele a idéia que vem sendo defendida por Lula de estímulo à criação de fundos de pensão.

Luiz Dulci

Expoente da ala "intelectual", é secretário-geral do PT. Preside a Fundação Perseu Abramo, centro de estudos políticos do partido. Teve papel fundamental na articulação com o PL e com Itamar Franco.

Aloizio Mercadante

Eleito senador com 10,4 milhões de votos em São Paulo, o economista tem bom diálogo com setores do mercado, especialmente com Armínio Fraga. Deputado federal por duas vezes (1991-1994 e 1999-2002), foi vice na chapa de Lula em 1994 e um dos redatores da Carta ao Povo Brasileiro, que comprometeu o partido com a meta de superávit primário e abriu caminho para o aval ao FMI.

José Alencar

Vice de Lula, abriu espaço para as negociações com setores mais conservadores e alianças mais ao centro do PT. Trouxe seu partido, o PL, para compor a coligação, mediou contatos com o empresariado os banqueiros e pode vir a ocupar um ministério na área do desenvolvimento.

Guido Mantega

Fez parte da gestão de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Principal assessor econômico de Lula, o professor universitário compôs a equipe que elaborou o programa de governo e pode ter cargo de assessor especial do Planalto ou até assumir o Ministério da Fazenda.

José Genoino

Mesmo derrotado na disputa ao governo de São Paulo, saiu da eleição maior do que entrou. O líder ultramoderado será titular de um ministério destacado, como a Defesa, a Justiça ou a Casa Civil, ou ficará com a presidência do PT.

José Graziano

Professor de economia agrícola da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor de livros sobre o assunto. Compunha o núcleo estratégico da campanha, acompanhando Lula nos principais eventos.

Marta Suplicy

Ganhou espaço no partido em 1998, quando esteve próxima de ir ao segundo turno para o governo de São Paulo. Dois anos depois, ganhou a prefeitura, que se transformou no principal investimento do PT na campanha de Lula. Seu namorado, Luiz Favre, articulou contatos internacionais.

sábado

Cuidado! Voltaram...


Por Heloisa Joly e Victor Martino

“Não há modelos perfeitos no campo da política, mas certamente há melhores do que o brasileiro. Ele permite que participantes de crimes se elejam e reelejam, assim como não impõe dificuldade para que figuras folclóricas, como o costureiro Clodovil, tomem assento no Congresso. Entre os eleitos, há sete mensaleiros, cinco sanguessugas e envolvidos em escândalos diversos, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, acusado de corrupção e de quebrar o sigilo bancário do caseiro que o denunciou. Eles voltam ao Congresso porque a legislação é indulgente com os ilícitos cometidos por políticos, conferindo-lhes foro privilegiado e saídas para escapar à punição". Veja

segunda-feira

Star, tou pensando em mudar de nick...:)