quinta-feira

Luiz Folia da Silva
Ilustração/ Daniel Venegas

Da Agência Brasil

sexta-feira

Por qualquer "50 dinheiro" o PMDB crucifica...

sábado

Em 2007, Brasil gastou R$ 160 bilhões com pagamento de juros - quase 60 vezes mais do que investiu em educação


O montante é mais de três vezes superior à previsão de investimentos em saúde no ano (R$ 43,9 bilhões) e 59 vezes mais do que tudo o que foi gasto com educação (R$ 2,7 bilhões) pelo governo federal

Juliano Domingues, de São Paulo (Radioagência NP)


O Brasil gastou menos com o pagamento de juros em 2007. Os economistas celebraram o percentual de pouco mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de toda riqueza produzida pelo país – gasto com o pagamento de juros. O percentual é o menor desde 1997 quando o país gastou aproximadamente de 5% do PIB.

No entanto, apenas em 2007, foram gastos mais de R$ 160 bilhões com pagamento de juros. O montante é mais de três vezes superior à previsão de investimentos em saúde no ano (R$ 43,9 bilhões) e 59 vezes mais do que tudo o que foi gasto com educação (R$ 2,7 bilhões) pelo governo federal.

O gasto com a quitação de juros está ligado ao valor da Taxa Selic, regulada pelo Banco Central, e que hoje está em 11,25%. O economista e presidente do Instituto Desemprego Zero, José Carlos de Assis, afirma que há espaço para maiores cortes no seu valor. “Há muito espaço para uma queda maior, porque os nossos juros são extravagantes. Ela [a Selic] ficou muito tempo alta e pode cair”.

O valor da Selic está diretamente relacionado com o acesso ao crédito. Quanto menor os juros, maior a facilidade para se conseguir empréstimos e, conseqüentemente, mais dinheiro circula na economia do país. Com maior consumo, há uma tendência de haver inflação caso a produção industrial aumente e se aproxime da capacidade instalada no país.

O Banco Central teme que um corte maior na taxa de juros gere inflação no país. No entanto, José Carlos afirma que a política conduzida pela instituição é restritiva. "Quem diz que é preciso aumentar ou manter a taxa de juros elevada para combater a inflação, em geral é aplicador em títulos públicos e está sendo remunerado por essa taxa de juros alta”. Fonte

quinta-feira


Gastos da União com premiações alcançaram R$ 33,8 milhões em 2007

Os gastos da União no ano passado com a concessão de prêmios a políticos, autoridades, personalidades, entre outros, foram os maiores desde pelo menos 2003. A conta paga pelos órgãos públicos para custear “premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e outras”, somou o montante de R$ 33,8 milhões, incluindo dívidas de anos anteriores (restos a pagar). O Ministério da Cultura (MinC) foi o órgão que mais gastou com essas homenagens descritas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Foram R$ 28,8 milhões pagos com os serviços, o equivalente a 85% do valor total desembolsado (veja tabela). O Rio de Janeiro foi o estado que mais gastou, R$ 9 milhões, ou seja, cerca de um quarto do total gasto em todo o país no ano.
Matéria completa

Para não dizer que não falei de flores: na foto Lula e o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, condecorado na cerimônia de Imposição de Insígnias e Medalhas da Ordem de Rio Branco (Brasília, DF, Palácio Itamaraty, 01/09/2005) Foto: Ricardo Stuckert/PR


Um estadista de esquerda em ação!