sexta-feira

Lula não foi. Medo de mulé!



Entenderam agora porque o Governo não queria mostrar a dinheirama encontrada com os dois petistas? E, Lula despenca nas pesquisas...



Fotos: Jacaré Doido/ VejaOline

Leia: Sobre dinheiro em malas, dólares na cueca e segundo turno já!

segunda-feira

Dia do Rádio



"Eu quero saber quem foi o engenheiro que arquitetou uma loucura dessas. Porque se um bando de aloprados resolveu comprar um dossiê, é porque alguém vendeu para eles. E este dossiê deve ter coisas do arco da velha. Ou seja, eu não quero apenas saber do dossiê, eu quero saber do conteúdo que levou estas pessoas a cometerem a barbárie. Eu quero saber o conjunto da obra". Lula, (tirando da chapa quente), em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital, na manhã desta manhã)

quinta-feira

"O Estadista II"

domingo

"O Estadista"



Extraido do livro "Viagens com o Presidente" dos jornalistas Eduardo Scolese (Folha de SP) e Leoncio Nossa (O Estado de SP) fatos relatados durante viagens que Lula no País e nom exterior.

01 Nas viagens internacionais, logo no início do trajeto de volta ao Brasil, Lula costuma chamar o Ministro Celso Amorim e um Oficial da Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar imaginando quais poderiam ser os próximos paises a serem visitados. A rotina, então, é questionar Amorim sobre as características dos países apontados por ele no mapa e ao militar pergunta a respeito das questões técnicas das rotas imaginadas, como escalas e trajetos viáveis à aeronave.

02 - Numa tarde de calor infernal, o presidente Lula estava suado, abraçando e beijando admiradores numa cidadezinha da Bahia, e pediu uma toalha, com urgência. O ajudante de ordens ouviu e saiu meio desajeitado, lento, e Lula, irritado, comentou: "Olha o bundão, lá vai o bundão pegar a minha toalha". Ninguém estranhou. O governo mal começava, mas o descaso com as boas maneiras já era rotina no Planalto.

03 - Cadê as cartilhas, porra? Esbraveja o Presidente da República. O ajudante de ordens tenta se desculpar. O Presidente está uma fera, elevando o tom da voz na frente de todos. Vermelho de raiva, Lula grita ao funcionário:

- Como é que não trouxe as cartilhas, seu incompetente!

04 - vendo? Eu não tenho mesmo curso superior, mas quem carrega papel para mim tem... todos eles têm curso superior, disse Lula a um ministro, depois de receber um discurso das mãos de um assessor.

05 - Numa audiência com a Ministra do Meio Ambiente, Marin a Silva, na época em que o governo começava a discutir a transposição de parte das águas do Rio São Francisco, o presidente ouve atentamente a opinião contrária dela e os argumentos favoráveis dos técnicos das empreiteiras.

Após ouvi-la, Lula consola a Ministra: -Marina, essa coisa de meio ambiente é igual a exame de próstata, não dá para ficar virgem a vida toda. Uma hora eles vão enfiar o dedo no cu da gente. Então, companheira, se é para enfiar que enfiem logo.

06 - No final do primeiro ano de governo, Lula vai ao Egito e visita o Museu do Cairo. Naquele dia, o primeiro comentário ocorre quando é informado de que a tumba do faraó Tutancâmon foi única entre as dos imperadores egípcios a resistir aos ataques de saqueadores:

- Veja desde quando vem o crime organizado!

A seguir, é a vez da primeira-dama soltar a sua apreciação, ou ouvir do guia que os egípcios seguiam setenta mandamentos, e não apenas dez:

- Imagine, setenta. É muito pecado!

07 - Lula, durante viagem ao Japão, a um assessor que queria fazer-lhe um relato das atividades da CPI dos Correios, nesse dia:

- Deixa eu te dizer uma coisa, meu caro. É o seguinte. Se você tiver que dar uma noticia ruim a um companheiro, não faça isso à noite, pelo amor de Deus. Se tiver passado das nove da noite, primeiro que não vai ter tempo para resolver mais nada naquele dia, e segundo, você ainda vai fazer o favor de estragar o sono do companheiro. Ele não vai conseguir dormir mais com aquela coisa martelando na cabeça. O Presidente olha o assessor e solta mais uma preciosa dica:

-Ah, e de preferência também não dê uma notícia ruim a um companheiro pela manhã. Não dê, não dê. Isso vai fazer o companheiro começar o dia num baita mau humor. É horrível!

08 - Na viagem que fez à Bolívia em janeiro de 2006, Lula fica irritado ao ler um artigo de jornal que aponta algumas falhas na política agrária do governo federal:

-Tem que mandar esse cara aqui tomar no cu. A gente aumenta o número de contratos da agricultura familiar, faz uma reforma agrária de qualidade e investe no agronegócio e ainda tem que ler isso aqui?

Ao notar o silêncio dos assessores, Lula prossegue o ataque.

- Num caso como esse não tem jeito, meus caros, não tem jeito. Tem que mandar tomar no cu mesmo, não tem outro jeito.

09 - Numa sessão de cinema, no Palácio da Alvorada, num dos raros momentos em que o Presidente se dispõe a bater papo com senadores e deputados, ele foi questionado, em tom de brincadeira, pela senadora Ana Julia, do PT paraense.

-Presidente, diga para nós. O que existe de fato entre o senhor e o governador sergipano João Alves?

- Eu sempre quis foder o João Alves. Já fiz aliança com todo mundo lá, com o Albano Franco, com o Almeida Lima. Eu faço aliança com qualquer um para foder o João Alves. Esse eu quero foder de qualquer jeito.

10 - Na suíte presidencial de um hotel de Georgetown ao receber de um assessor o texto do discurso que fará sobre o combate mundial à fome.

Diante do Ministro Celso Amorim e de funcionários do Palácio do Planalto e do Itamaraty, o presidente folheia rapidamente a papelada e a arremessa a metros de distancia:

- Enfiem no ___ esse discurso, ___. Não é isso que eu quero, piiii. Eu não vou ler essa merda. Vai todo mundo tomar no ___. Mudem isso, rápido.
Foto

quinta-feira

Vampiro mente


1. Humberto Costa nesta quinta, às vésperas de o Ministério Público decidir se pede o indiciamento dele, segundo o outro Humberto, no JC de hoje. Amanhã o post continua...

2. O ex-ministro da Saúde Humberto Costa, indiciado como vampiro, conta uma lorota em Pernambuco: diz que acionou a Polícia Federal e que só um burro faria isso, se fosse culpado. Não foi assim. No depoimento à PF, em 14/06 (cópia em poder da coluna), ele admite que o caso já estava sob investigação. E que recorreu à PF em um caso de achaque.(Claudio Humberto)

Chargista Humberto, publicada no Jornal do Commercio de Pernambuco

quarta-feira

E os heróis?

Foto

(o Brasil parece prestar atenção sempre mais nos bandidos: os nossos heróis, quando aparecem, são rapidamente esquecidos)


A patifaria petista é um assunto tão monótono quanto a defesa do liberalismo econômico: as coisas, quando óbvias demais, tendem a ficar meio chatas. Não é preciso mais dizer que o PT é um partido corrupto e imoral, da mesma forma que não é necessário que se escrevam mais artigos sobre as vantagens do Estado mínimo. Mas, pelo imenso valor simbólico do caso do sr. Francenildo, vale a pena dar uma última cuspida na bandeira hipócrita do petismo.

O sr. Francenildo é um pé-rapado. De origem humilde, sem acesso à educação privada e coisas do tipo, ele pode seguramente representar um arquétipo do brasileiro de classe baixa: pobre, inculto, condenado para sempre ao ostracismo econômico e à mendicância obrigatória das esmolas estatais. O sr. Francenildo é, portanto, a princesa na torre dos cavaleiros esquerdistas. É missão histórica e absoluta dessas nobres almas resgatar a qualquer custo o sr. Francenildo de sua condição de prisioneiro da maldade do mundo, da opressão dos poderosos, da imoralidade capitalista.

Mas, esperem. O sr. Francenildo não é somente um pé-rapado. Ao dar testemunho das relações de um Ministro de Estado com uns bandidos vulgares de Ribeirão Preto - aqueles que celebram com prostitutas o bem-sucedido roubo de dinheiro público -, o sr. Francenildo mostrou ao país que foi uma criança muitíssimo bem educada no senso do dever para com a verdade, na dose suficiente de vergonha na cara para não aceitar ser chamado de mentiroso mesmo que por gente poderosa. E ao afirmar não ser ninguém perto do Ministro Palocci, o sr. Francenildo o faz com benevolência; no fundo, lá no fundo, ele sabe ser infinitamente melhor que o ministro. Nada nem ninguém pode apagar da sua memória o que só ele viu; para o homem decente, nem todo o dinheiro do mundo vale uma degradação tão baixa.

Com um currículo desses, quem em sã consciência condenaria o sr. Francenildo? Se a elite brasileira ainda não tivesse perdido a decência, o sr. Francenildo seria celebrado como herói nacional; ele daria entrevistas, seu nome seria mencionado nas escolas, receberia condecorações oficiais e seria saudado por todas as pessoas de bem. Mas, no reinado da moralidade petista, o que o sr. Francenildo recebe em troca de sua coragem?

O Supremo Tribunal Federal proíbe o seu testemunho, seu sigilo bancário é ilegal e brutalmente quebrado, a Polícia Federal devassa sua intimidade, provas contra a sua idoneidade são grosseiramente forjadas, calúnias são levadas a público por uma revista de circulação nacional, ao mesmo tempo em que o denunciado, sem ao menos dar-se ao trabalho de uma satisfação à sociedade que o sustenta, deixa o Ministério da Fazenda sob aplausos de analistas como tendo feito um excelente trabalho.

Para a esmagadora maioria dos formadores de opinião brasileiros, seguir a cartilha do neoliberalismo globalista é tarefa que requer talento, muita coragem e quem sabe até mesmo uns toques de genialidade, ao passo que utilizar o poder do Estado para esmagar o sr. Francenildo como um rato, bem, isso não é motivo para exigir que Antonio Palloci seja preso, julgado e condenado. Para esses mongolóides, Palocci é o melhor aluno da classe, o menino sempre comportado que, por mera traquinagem, pôs uma tachinha para o Francenildo sentar. Para casos assim, basta colocar o menino levado para pensar no cantinho.

Nesse enredo fantástico, onde estão os defensores dos oprimidos, os cavaleiros da justiça e da bondade? Ao que parece, eles estão ocupados demais tentando destruir a vida do sr. Francenildo e a mãe deste último, com instinto maternal infalível, implora ao presidente Lula que não machuquem seu filho, coisa que, convenhamos, não é de todo despropositada. Naquele breve depoimento, na frente de deputados e senadores, aquele pobre diabo deu ao país uma lição de coragem que não deveria jamais ser esquecida. Mas o Brasil parece prestar atenção sempre mais nos bandidos: os nossos heróis, quando aparecem, são rapidamente esquecidos. Afinal, vai que a moda pega.

"E os heróis?", de Eduardo Martins Ribeiro, em 31 de março de 2006. O autor é advogado.

Fonte

domingo

“golpe institucional”

Presidente Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante cerimônia de anúncio do reajuste de 5% para aposentados e pensionistas (Brasília, DF, Palácio do Planalto, 07/04/06) . Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo cometeu “
golpe institucional” que passou despercebido da classe política – que achou mais cômodo ser conivente com uma ilegalidade do que criar um caso que afetaria os segurados do INSS. A regra é clara. A Constituição não permite que existam duas medidas provisórias no mesmo ano com a mesma proposta. A Medida Provisória 291, que perdeu validade no dia 10 de agosto, propunha aumento de 5% para esses aposentados. A MP 291 caducou por não ter sido votada no Congresso dentro do prazo regulamentar. Os parlamentares da oposição haviam proposto o índice de 16,67%, o mesmo aprovado para o salário-mínimo, mas o governo alegou que não dispunha de recursos para pagar o reajuste. Por isso, o governo aplicou o golpe institucional de propor um reajuste alternativo de 5,01%, enviando ao congresso uma MP 361 que tratava exatamente do mesmo assunto da anterior. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi um dos poucos que reclamou da inconstitucionalidade cometida pelo governo, que poderia render mais uma ação contra Lula – que comanda um governo que só cumpre a lei conforme lhe convém.
Fonte