quinta-feira

Tese sobre bandidos

O poderoso Lula pregou ontem que o Estado tem que oferecer mais oportunidades de emprego para impedir que o crime ganhe espaço na sociedade.

Se o Estado não oferece, se as empresas não oferecem, se as prefeituras não oferecem, o crime organizado oferece, a bandidagem oferece. Então tem que ser um disputa constante do Estado brasileiro fazendo aquilo que tem que fazer. E é por isso que na semana que vem estarei outra vez com Sérgio Cabral aqui no Rio, porque não vamos fazer uma intervenção com a polícia, não. Nós vamos visitar o Complexo do Alemão, de Manguinhos, da Rocinha, para levar investimento de milhões e milhões de reais, para fazer casa ,escola, rua, hospital, água e esgoto. Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da cadeia santo. O que educa as pessoas são oportunidades e gestos de solidariedade”.

Foi o discurso chulo de Lula na durante visita às obras da ThyssenKrupp CSA, no complexo siderúrgico em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Acontece que, no ano passado, em apoio à operação que matou 19 no Alemão, Lula havia dito que não se combate o crime com "pétalas de rosas".

Para avaliar a sinceridade das palavras de Lula, releia o artigo de Olavo de Carvalho: A Força do Segredo

segunda-feira


E o custo social da credibilidade internacional? Quem se desculpa por ela?

Dívida externa "A imprensa comemora o fato de os ativos em dólar do Brasil (reservas internacionais e depósitos de brasileiros no exterior) terem superado em cerca de US$ 4 bilhões a dívida externa total do país. Não há dúvidas de que os governos Lula e FHC trabalharam com afinco para atrair os credores internacionais. Entretanto, o real e grave problema não é o pagamento ou não da dívida, mas o custo social desta "credibilidade internacional". Qual a real situação de nossa educação pública? Em que condições estão a saúde, o direito à moradia, a segurança pública, as estradas, o transporte? O Brasil está internamente doente, mas se gaba de estar em lua-de-mel com os investidores externos." CARLOS VASCONCELLOS (Rio de Janeiro, RJ)

sábado

CPI descobre que até blogueiros fazem uso de cartão corporativo.

Mesmo antes de instalada a CPI descobre que até blogueiros entraram na farra dos Cartões Corporativos... Quer fazer o seu também? Não seja por isso.

A fonte é a nossa Santa

terça-feira


Quero o meu dinheiro!!!

Novas regras na declaração do Imposto de Renda. Da última declaração para essa que se aproxima o contribuinte viveu alguns eventos: Mais um pacote de Impostos, o Apagão, Distribuição de Cargos, a Febre Amarela, o Carnaval chapa-branca, Desmatamento e mais um escândalo de Corrupção no governo - gastos indevidos com Cartões Corporativos.

domingo


O próprio governo não tem, no sexto ano de mandato, a mais remota noção de como funciona a estrovenga. Pra quê? Bastava gastar...(Reinaldo Azevedo)

Na cabeça do ministro Franklin, a verdade é uma questão de propaganda. O valente decidiu, conforme noticiou o jornal O Globo, enviar um e-mail a todos os ministérios com questões sobre os cartões corporativos. São 13 (!!!) perguntas: Leiam:
1 - Como é definido o montante de suprimento de fundos de cada órgão?

2 - Quem é o responsável pela gestão dos recursos destinados a pequenas despesas e gastos emergenciais?

3 - Como é feita a distribuição de recursos aos servidores responsáveis pelas compras e contratações?

4 - Quais os tipos de despesas permitidas por cada órgão?

5 - Por que são feitas retiradas em dinheiro?

6 - Como é feita a prestação de contas?
7 - Quem confere? Quem fiscaliza?

8 - Como é possível saber se a despesa realizada não foi de caráter pessoal?

9 - Como saber se o gasto foi efetivamente realizado para a finalidade alegada?
10 - Onde ficam guardados os comprovantes e notas fiscais?
11 - Por que certos gastos da Presidência da República são sigilosos?

12 - Qual o perfil dos funcionários responsáveis pelo pagamento e fiscalização dessas despesas?

13 - Por que os cartões foram distribuídos a tantos funcionários espalhados por todo o país?


Agora pergunto eu: o que dizer? Ele quer informações para elaborar uma peça publicitária, é claro. Mas como deixar de considerar o óbvio? O próprio governo não tem, no sexto ano de mandato, a mais remota noção de como funciona a estrovenga. Pra quê? Bastava gastar...


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